Alerta em BH: Casos de COVID-19 disparam quase 400% em apenas três semanas
COVID-19: casos disparam 300% em Belo Horizonte

Parece que a COVID-19 decidiu dar as caras novamente em Belo Horizonte — e dessa vez com força total. Os números são, francamente, alarmantes: um aumento de quase 300% nos casos registrados em apenas três semanas. Quem diria, depois de tudo que já passamos?

Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que a capital mineira saltou de 40 casos confirmados na primeira semana de agosto para incríveis 152 na última semana do mesmo mês. Uma escalada que faz a gente pensar: será que baixamos a guarda cedo demais?

O que está por trás desse surto repentino?

Especialistas apontam para uma combinação perigosa: a chegada de novas variantes — que sempre dão um jeito de aparecer — e a queda significativa na adesão às doses de reforço vacinal. Não é que as pessoas esqueceram completamente da pandemia, mas parece que aquele medo inicial deu lugar a uma certa… como dizer… negligência complacente?

E olha, não é só impressão. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de BH, Mariana Carvalho, foi bem clara: "Temos observado maior circulação do vírus". Traduzindo: o bichinho está passeando por aí como se dono da rua fosse.

E os hospitais? Como ficam?

Aqui vem um alívio — ainda que temporário. A boa notícia é que, pelo menos por enquanto, não houve aumento significativo nas internações. Mas isso não significa que podemos relaxar, muito pelo contrário. A experiência nos ensinou que primeiro vem o aumento dos casos, depois… bem, todos sabemos o que pode acontecer.

O sistema de saúde respira, mas está de olho. E a gente deveria estar também.

Vacinação: a velha conhecida que ainda é a melhor solução

As autoridades sanitárias não cansam de repetir — e com razão — que a vacinação continua sendo nossa maior arma. Aquelas doses de reforço que muita gente tem deixado pra lá? Pois é, elas fazem mais falta do que imaginamos.

A quinta dose está disponível para maiores de 18 anos que tomaram a última dose há pelo menos seis meses. E adivinha? A procura está baixíssima. Parece que a memória curta é um dos sintomas mais persistentes dessa pandemia toda.

Não é exagero dizer que estamos numa encruzilhada. De um lado, a ameaça real de novos surtos; do outro, a complacência de quem acha que o pior já passou. O desafio é encontrar o equilíbrio entre voltar à normalidade e manter os cuidados necessários.

Talvez a lição mais importante seja simples: a COVID-19 ainda não virou página da história. Ela está aí, insistente, nos lembrando que saúde pública é coisa séria — e que descuidar pode custar caro.