
Os números não mentem — e, dessa vez, pintam um cenário que preocupa especialistas mundo afora. A África está no centro de uma nova tempestade sanitária, com quase 50 mil casos confirmados de mpox, doença que já deixou de ser uma sombra distante para se tornar uma realidade urgente.
Não é exagero dizer que o vírus está dando trabalho. Só nos últimos meses, países como Nigéria, República Democrática do Congo e Camarões viram os índices dispararem, deixando autoridades em estado de alerta máximo. E olha que, para piorar, a subnotificação ainda é um problema sério — quem sabe quantos casos reais existem por aí?
O que está por trás do surto?
Bom, a resposta não é simples. Alguns fatores parecem estar alimentando essa crise:
- Falta de vacinação em massa — diferente de países ricos, a África ainda patina na imunização
- Condições sanitárias precárias em várias regiões, o que facilita a transmissão
- Desinformação que persiste, mesmo após anos de pandemia da COVID-19
E tem mais: segundo um infectologista que preferiu não se identificar, "a situação é pior do que os números mostram". Ele soltou essa pérola durante uma conversa informal, revelando que muitos postos de saúde nem sequer têm testes suficientes para confirmar diagnósticos.
E o Brasil nessa história?
Calma, não é hora de entrar em pânico — mas também não dá para fingir que o problema não existe. Especialistas em saúde pública já começaram a coçar a cabeça, tentando prever se (e quando) o vírus pode dar as caras por aqui com mais força.
Uma coisa é certa: depois do que vivemos com a COVID-19, ninguém quer ser pego de calças curtas. Alguns estados brasileiros já estão revisando seus protocolos, só por precaução. Será que aprendemos a lição?
Enquanto isso, na África, a realidade é dura. Comunidades inteiras enfrentam não só a doença, mas também o estigma que vem junto. E você, o que acha que o mundo deveria fazer diante desse cenário?