Guarujá debate multa de R$ 11 mil para quem usar bonecas reborn para obter benefícios públicos
Guarujá debate multa por uso de bonecas reborn em fraudes

A Câmara Municipal de Guarujá, no litoral de São Paulo, está discutindo um projeto de lei que pode multar em até R$ 11 mil quem utilizar bonecas reborn – réplicas hiper-realistas de bebês – para fraudar programas sociais. A proposta visa coibir uma prática que tem ganhado força em diversas cidades brasileiras.

O que diz o projeto?

O texto em análise prevê punições para quem:

  • Apresentar bonecas reborn como se fossem crianças reais
  • Usar essas bonecas para obter vantagens em programas governamentais
  • Beneficiar-se de políticas públicas de forma fraudulenta

Por que a polêmica?

As bonecas reborn, originalmente criadas como itens de colecionador ou terapia emocional, têm sido usadas para:

  1. Furar filas em estabelecimentos com prioridade para gestantes
  2. Obter vagas em creches públicas
  3. Acessar benefícios como auxílio-maternidade

"É uma questão de justiça social", defende o autor do projeto, argumentando que a fraude prejudica famílias que realmente precisam dos recursos públicos.

Próximos passos

O projeto ainda passará por:

  • Análise jurídica
  • Debates com a sociedade
  • Votação em plenário

Se aprovada, a lei entrará em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial.