
O Rio Grande do Norte registrou uma queda significativa na taxa de fecundidade, chegando a 1,5 filho por mulher em 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o mais baixo já registrado no estado e está abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher.
O que isso significa para o RN?
Essa redução reflete uma tendência nacional de envelhecimento da população e pode trazer impactos significativos para a economia e a sociedade potiguar nos próximos anos. Entre as consequências estão:
- Redução da população em idade ativa
- Aumento da pressão sobre o sistema previdenciário
- Mudanças no mercado de trabalho
- Transformações no consumo e serviços
Comparativo com outros estados
O RN segue a tendência nacional, mas apresenta números abaixo da média do Nordeste (1,7) e do Brasil (1,6). Especialistas apontam que fatores como urbanização, maior participação da mulher no mercado de trabalho e acesso a métodos contraceptivos influenciam nesse cenário.
Projeções para o futuro
Segundo demógrafos, essa tendência de queda deve continuar nos próximos anos, exigindo políticas públicas específicas para lidar com o envelhecimento populacional. O IBGE destaca a importância de investimentos em:
- Saúde pública para idosos
- Incentivos à natalidade
- Preparação do mercado de trabalho
- Reformas previdenciárias
Os dados completos estarão disponíveis no próximo relatório do IBGE sobre projeções populacionais, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025.