
As mulheres no Espírito Santo estão adiando a maternidade e reduzindo o número de filhos, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência, que já é observada em outras regiões do país, reflete mudanças sociais, econômicas e culturais.
Maternidade tardia e menos filhos
O estudo revela que a idade média das mulheres capixabas no primeiro parto aumentou significativamente nos últimos anos. Além disso, a taxa de fecundidade no estado está abaixo do nível de reposição populacional.
Principais fatores:
- Inserção no mercado de trabalho
- Maior acesso à educação
- Métodos contraceptivos mais eficazes
- Mudanças nos projetos de vida
Impactos na sociedade
Essa transição demográfica traz consequências importantes para a estrutura social e econômica do estado:
- Envelhecimento da população
- Pressão sobre o sistema previdenciário
- Mudanças no mercado de consumo
- Desafios para políticas públicas
Especialistas alertam que é necessário adaptar as políticas de saúde, educação e previdência para acompanhar essa nova realidade demográfica.