
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que apontam um aumento expressivo no número de mães com mais de 30 anos no Rio Grande do Norte. O fenômeno reflete mudanças sociais e econômicas que impactam diretamente as decisões sobre maternidade.
Maternidade tardia: uma tendência em ascensão
Segundo o levantamento, a proporção de mulheres que optam por ter filhos após os 30 anos cresceu consideravelmente nos últimos anos. Entre os fatores que contribuem para essa mudança estão:
- Maior inserção da mulher no mercado de trabalho
- Busca por estabilidade financeira antes da maternidade
- Avanços na medicina reprodutiva
- Mudanças nos padrões familiares e sociais
Impactos na sociedade potiguar
Especialistas destacam que essa transformação demográfica traz consequências importantes para a estrutura familiar e para as políticas públicas no estado. Entre os efeitos observados estão:
- Redução gradual nas taxas de fecundidade
- Maior demanda por serviços de saúde especializados
- Necessidade de adaptação das políticas de apoio à maternidade
O IBGE ressalta que essa tendência não é exclusiva do Rio Grande do Norte, mas segue um movimento observado em todo o país, especialmente nas regiões mais urbanizadas.