Comunidade Quilombola de Monte Alegre Conquista Acesso à Agricultura Familiar: Mais de 80 Famílias Regularizadas
Quilombolas de Monte Alegre ganham cadastro agrícola

Uma conquista significativa marcou a semana das comunidades quilombolas na região de Santarém. Mais de 80 famílias do município de Monte Alegre, no oeste do Pará, finalmente obtiveram o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), um documento fundamental para acessar políticas públicas destinadas aos pequenos produtores rurais.

Regularização que Transforma Realidades

A emissão dos cadastros representa um avanço crucial para essas comunidades tradicionais, que há décadas cultivam a terra e preservam saberes ancestrais. Com a documentação regularizada, essas famílias ganham acesso a programas como:

  • Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar)
  • PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)
  • Garantia-Safra
  • Linhas de crédito rural específicas
  • Assistência técnica especializada

Fortalecimento da Identidade e da Economia Local

Para as comunidades quilombolas de Monte Alegre, a regularização vai além do aspecto burocrático. Ela significa o reconhecimento oficial de sua identidade cultural e de seu papel fundamental na produção de alimentos saudáveis e na preservação ambiental da região.

Com o cadastro em mãos, os agricultores familiares quilombolas poderão expandir sua produção, comercializar de forma mais vantajosa e garantir melhores condições de trabalho no campo. Essa conquista fortalece a economia local e promove a segurança alimentar na região.

Impacto Social e Econômico

A regularização dessas mais de 80 famílias quilombolas representa um marco importante nas políticas de inclusão produtiva no estado do Pará. A iniciativa demonstra o compromisso do poder público em garantir direitos historicamente negados a comunidades tradicionais, promovendo justiça social e desenvolvimento rural sustentável.

Espera-se que essa ação sirva de exemplo para outras regiões do estado, incentivando a regularização de mais comunidades quilombolas e tradicionais, fortalecendo assim a agricultura familiar em todo o território paraense.