
Quem chegou na comunidade do Rio Arapiuns depois daquela festa não acreditou no que viu. Ao invés daquele cenário desolador de lixo espalhado — garrafas, embalagens, restos da folia —, encontrou um verdadeiro mutirão de gente trabalhando de sol a sol. E de graça, por puro amor ao lugar.
Pois é. Enquanto muitos reclamam e esperam pelo poder público, esses moradores simplesmente arregaçaram as mangas e mostraram como se faz. A coisa foi tão espontânea que até emocionou. Vizinhos chamando vizinhos, crianças ajudando, todo mundo com um único objetivo: deixar a comunidade limpa e preservada.
O rio agradece, a consciência também
O Arapiuns é mais que um rio — é vida, é sustento, é identidade. Ver ele limpo, sem poluição, é questão de honra para quem vive ali. E dessa vez, a lição ficou para todo mundo: diversão sim, sujeira não. A galera entendeu que preservar é dever de todos, não só dos outros.
E olha, não foi pouco não. Sacos e sacos de lixo foram recolhidos. Plástico, vidro, coisa que não devia estar ali. Tudo separado direitinho, do jeito que tem que ser. Quem viu, se inspirou. Quem fez, se orgulhou.
Um exemplo que pega
Essa atitude — simples, mas poderosa — mostra que mudança começa na base, na vontade de cada um. Sem discurso, sem politicagem. São ações assim que fazem a diferença de verdade, que mostram que união e consciência podem transformar um lugar.
E aí, será que outras comunidades não vão seguir o exemplo? Porque no fim das contas, todo mundo sai ganhando: o meio ambiente, as pessoas, e principalmente, o futuro.