
Quem diria que uma burocracia tão delicada poderia se tornar mais acessível? Pois é, Campinas acaba de lançar uma iniciativa que vai facilitar — e muito — a vida de quem precisa comprovar laços familiares.
Como funciona o programa
De cara, o que chama atenção é a gratuidade. Num país onde tudo custa os olhos da cara, a prefeitura tá bancando os exames de DNA para reconhecimento de paternidade. Não é todo dia que a gente vê um serviço público assim, né?
Mas calma lá, não é só chegar e pedir. Tem alguns requisitos básicos:
- Ser residente em Campinas (óbvio, mas sempre tem quem tente a sorte)
- Estar inscrito no CadÚnico (aquele cadastro social do governo)
- Ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa
Onde fazer?
Os exames estão sendo realizados em três postos espalhados pela cidade — um no Centro, outro no Jardim São Marcos e mais um no Parque Oziel. Detalhe importante: precisa marcar horário antes, senão pode acabar fazendo viagem à toa.
"Mas e se o suposto pai não quiser fazer o teste?" — você deve estar se perguntando. Bom, aí a história muda de figura. Nesses casos, o caminho é judicial mesmo. O programa só cobre situações onde todas as partes concordam em participar.
Por que isso é importante?
Além do óbvio (ninguém merece ficar anos na justiça pra resolver isso), tem um detalhe que pouca gente pensa: a questão emocional. Imagina a angústia de não saber quem é seu pai? Ou a dúvida sobre um possível filho? Isso mexe com qualquer um.
E olha só que interessante: segundo dados da prefeitura, só nos primeiros dias já foram mais de 200 agendamentos. Tá vendo como era necessário?
Ah, e pra quem tá pensando "será que é confiável?", fica tranquilo. Os exames são feitos por laboratórios credenciados, com toda a segurança técnica exigida. Nada daqueles testes caseiros duvidosos que aparecem na internet.