Os funcionários da Fundação de Saúde de Caçapava (FUSAM) decidiram cruzar os braços nesta segunda-feira (03) em uma greve que promete impactar diretamente os serviços de saúde no município. O movimento, aprovado em assembleia geral, surge como resposta à falta de avanços nas negociações salariais com a administração municipal.
Principais reivindicações dos trabalhadores
Os servidores da saúde apresentam uma pauta de reivindicações que vai além do aspecto financeiro. Entre as principais exigências estão:
- Reajuste salarial de 10,16%, retroativo a maio
 - Recomposição da tabela de cargos e salários
 - Melhoria nas condições de trabalho
 - Pagamento de horas extras em dia
 - Respeito aos direitos trabalhistas
 
Impacto nos serviços de saúde
Apesar da paralisação total, os grevistas garantem que serviços essenciais continuam funcionando, assegurando o atendimento à população em situações de emergência. A estratégia visa pressionar a administração sem comprometer completamente o atendimento à comunidade.
Próximos passos da negociação
Os trabalhadores aguardam um posicionamento da prefeitura sobre as reivindicações apresentadas. Caso não haja avanços nas conversas, a tendência é que a greve se estenda por tempo indeterminado, podendo afetar progressivamente mais setores da fundação.
A situação reflete um cenário preocupante para a saúde pública na região do Vale do Paraíba, onde trabalhadores buscam não apenas melhorias salariais, mas também dignidade nas condições de exercer suas funções.