Greve na Alstom de Taubaté termina com acordo válido até 2027
Funcionários da Alstom encerram greve em Taubaté

Os funcionários da unidade da Alstom em Taubaté decidiram encerrar a greve que estava em vigor desde o início deste mês. A paralisação, motivada por um impasse nas negociações sobre o valor do benefício de alimentação, chegou ao fim nesta sexta-feira, dia 5.

Detalhes do acordo aprovado pelos trabalhadores

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), os trabalhadores votaram e aprovaram uma nova proposta da empresa para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e para o vale-alimentação. O acordo coletivo firmado terá validade até o ano de 2027.

O sindicato detalhou os percentuais de reajuste conquistados. A PLR terá um aumento de 8,4% em comparação com o valor anterior. Já o vale-alimentação obteve um expressivo reajuste de 33%, atendendo à principal reivindicação que deu origem ao movimento grevista.

Retomada das atividades e posicionamento da empresa

Em nota oficial, a multinacional francesa Alstom confirmou que um entendimento foi alcançado com o sindicato após uma assembleia realizada com o quadro de funcionários. A empresa informou que as atividades produtivas já foram retomadas na unidade.

"O acordo demonstra o compromisso da empresa com a valorização dos funcionários e com a sustentabilidade da operação da Alstom no Brasil", declarou a companhia. A fábrica de Taubaté, que está instalada na cidade desde 2015, emprega aproximadamente 700 trabalhadores.

Importância nacional da unidade de Taubaté

A Alstom possui operações em cinco cidades brasileiras e a planta de Taubaté tem um papel estratégico. No local são produzidos trens e Veículos Leves sobre Pneus (VLPs) que atendem a importantes sistemas de transporte público do país.

Entre os clientes estão:

  • Metrô de São Paulo
  • Metrô do Rio de Janeiro
  • Metrô de Porto Alegre
  • Metrô de Fortaleza
  • Metrô de Recife
  • Metrô de Brasília
  • VLT do Rio de Janeiro

O fim da greve garante a normalização da produção destes equipamentos essenciais para a mobilidade urbana em diversas capitais brasileiras.