Lula em Roma: Como o Brasil saiu do Mapa da Fome e o desafio de incluir os pobres no orçamento
Lula em Roma: Brasil saiu do Mapa da Fome

Roma não foi construída em um dia, mas sabe o que também não foi? A saída do Brasil do Mapa da Fome. E cá estamos, falando disso do coração da Itália, onde Lula acabou de soltar umas verdades que ecoaram pelos corredores da FAO.

O presidente, com aquela experiência de quem já governou o país e conhece os dramas reais da população, foi direto ao ponto. "Governos precisam incluir os pobres no orçamento", disparou. Soa óbvio, não? Mas a realidade mostra que não é bem assim que as coisas funcionam por aí.

O que realmente significa "incluir os pobres no orçamento"?

Não é sobre criar mais um programa social qualquer. Lula foi categórico: trata-se de garantir que as pessoas mais vulneráveis tenham acesso a três coisas básicas - e digo básicas no sentido literal mesmo:

  • Comida de verdade na mesa todo santo dia
  • Oportunidades de trabalho que paguem um salário digno
  • Políticas públicas que não sejam apenas promessas de campanha

O tom do discurso era desses que misturam orgulho com urgência. Por um lado, comemorando a conquista histórica de tirar o Brasil do Mapa da Fome. Por outro, alertando que isso não é linha de chegada, mas ponto de partida.

O caso brasileiro: como se faz isso na prática?

Lula detalhou a receita - e olha que não é segredo de estado não. O Brasil conseguiu essa proeza através de um conjunto de ações que parecem simples, mas exigem determinação política de verdade:

  1. Comprometimento real - não daqueles de discurso bonito, mas do que coloca dinheiro onde a boca está
  2. Políticas estruturantes - programas que atacam as causas da fome, não apenas os sintomas
  3. Participação social - ouvindo quem realmente sente na pele o problema

"É preciso ter coragem para fazer escolhas", enfatizou o presidente. E cá entre nós, escolhas orçamentárias são sempre políticas - definir quem entra e quem fica de fora do bolo.

O momento mais impactante? Quando Lula lembrou que a fome não é um fenômeno natural, como chuva ou vento. "A fome é fruto de escolhas humanas", arrematou. E essa frase deveria estar em letras garrafais em todos os planos de governo.

E agora, o que esperar?

O recado dado em Roma tem gosto de desafio para o mundo todo. Não basta comemorar vitórias passadas - é preciso garantir que os avanços sejam permanentes. E isso, meus amigos, depende de vontade política mais do que de qualquer outra coisa.

Enquanto isso, o Brasil mostra que é possível reverter até os quadros mais dramáticos de pobreza. Desde que, claro, se tenha a coragem de colocar os mais necessitados no centro das decisões - e do orçamento.

Parece simples, mas quantos governos realmente fazem isso? Eis a questão que ficou pairando no ar romano.