O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve na cidade de Emilianópolis, no interior paulista, nesta terça-feira (18) para a entrega de uma escola estadual. Durante o evento, o chefe do executivo paulista abordou questões de segurança pública e anunciou reforços para o sistema prisional da região.
Estratégia de segurança e reforço no sistema prisional
Em coletiva à imprensa, Tarcísio de Freitas destacou a estrutura dos presídios na região do Oeste Paulista, mencionando especificamente a unidade de Presidente Venceslau, onde estão detidas lideranças e membros do PCC. O governador afirmou que essas unidades estão preparadas para receber presos com segurança.
"Esses presídios estão super bem estruturados para acomodar com segurança esses presidiários, esses faccionados, que vão ter isolamento, que vão estar inseridos dentro de um mesmo conjunto e, portanto, com toda a vigilância do Estado", declarou Tarcísio à TV TEM.
Reforço de efetivo e atenção à região Oeste
O governador anunciou que até dezembro serão incorporados 1.200 soldados à segurança do estado, com parte desse contingente sendo destinado ao Oeste Paulista. A medida tem como objetivo fortalecer o trabalho já realizado na região.
"A gente vai estar sempre olhando a região Oeste, que é uma região que realmente concentra presídios que são estratégicos para nós, de maneira que a gente sempre tem uma vigilância grande, um poder de mobilização, caso alguma coisa aconteça, justamente para aumentar a segurança, então a população não tem que se preocupar, porque o Estado vai estar presente", garantiu o governador.
Continuação da agenda e protesto policial
A agenda do governador na região continua nesta quarta-feira (19), quando Tarcísio estará em Presidente Venceslau para inaugurar um conjunto habitacional do CDHU, outra escola estadual e fazer o lançamento da pedra fundamental do ambulatório médico de especialidades.
Enquanto o governador cumpria agenda no interior, policiais civis protestavam na capital paulista. O ato ocorreu no Largo São Francisco, no centro de São Paulo, durante a tarde de terça-feira (18). Os manifestantes reivindicam uma nova Lei Orgânica da Polícia Civil que contemple:
- Remuneração adequada
- Plano de carreira
- Jornada de trabalho
- Previdência
- Saúde
O protesto contou com a adesão de diversas entidades de classe, incluindo organizações ligadas à Polícia Penal e à Polícia Militar. Segundo a Associação dos Delegados do Estado de São Paulo, há dois anos a minuta da nova Lei Orgânica não é apresentada às categorias, mesmo após a criação de dois grupos de trabalho para elaborar as diretrizes do novo regramento.
