
Parece que a Câmara dos Deputados acordou em modo turbo. De repente, do nada, projetos sobre segurança pública ganharam prioridade máxima. Coincidência? Difícil acreditar.
O que está por trás dessa mudança de ritmo? Bom, as pesquisas mostram que a imagem do Congresso não está lá essas coisas — para ser gentil. E segurança pública sempre foi um daqueles temas que fazem o cidadão comum perder o sono.
Os Projetos na Fila Rápida
Pelo menos cinco propostas importantes estão sendo empurradas com urgência incomum. A coisa está tão acelerada que até quem acompanha política há anos está se coçando. Tem de tudo um pouco:
- Pena mais dura para quem comete feminicídio — algo que, convenhamos, já deveria estar resolvido
- Regulamentação daquele polêmico reconhecimento facial em massa
- Medidas contra organizações criminosas que agem pelas fronteiras
- Tipificação do cibercrime, porque o mundo moderno exige
- E a velha discussão sobre porte de arma, que sempre rende
Arthur Lira, esse sujeito que comanda a Casa, deu ordens claras: é para desemperrar essas votações. E quando Lira fala, a galera obedece — ou pelo menos finge que obedece.
Timing Suspeito ou Necessidade Urgente?
Aqui é que a coisa fica interessante. Será que é pura preocupação com a segurança do cidadão? Ou será que tem eleição chegando, pesquisa ruim e a necessidade de mostrar serviço?
Um deputado que prefere não se identificar — surpresa, né? — soltou a pérola: "Quando a popularidade cai, todo mundo vira especialista em segurança pública." E não é que ele tem razão?
Os números não mentem: a sensação de insegurança bateu recorde histórico. Sete em cada dez brasileiros temem ser vítimas da violência. É gente demais com medo de sair de casa, com receio do próprio cotidiano.
E Agora, José?
A grande questão que fica no ar: isso vai sair do papel ou vai virar mais uma daquelas promessas que embalam bem mas entregam pouco?
O cidadão comum, aquele que paga impostos e sofre na pele, está cansado de discurso. Ele quer resultado. Quer andar na rua sem olhar para trás a cada dois passos. Quer que seus filhos voltem da escola em paz.
Enquanto isso, nos bastidores, o jogo político continua. Uns acham que é puro teatro. Outros acreditam — ou tentam fazer a gente acreditar — que finalmente a coisa vai andar.
O tempo, como sempre, será o melhor juiz. Mas enquanto ele não dá o veredito, a população fica naquele limbo entre a esperança e o ceticismo. E quem pode culpá-la?