O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor neste sábado, 6 de julho. O procedimento, que teve início pela manhã, visava remover um tumor do tipo GIST, localizado na região do estômago.
Diagnóstico e tratamento prévio
De acordo com informações divulgadas pela assessoria do parlamentar, o tumor foi diagnosticado em março deste ano. Desde a descoberta, o senador vinha realizando um tratamento à base de quimioterapia oral para controlar o quadro clínico antes da intervenção cirúrgica.
Em nota publicada na sexta-feira (5), um dia antes da operação, Carlos Viana explicou que os médicos haviam recomendado a cirurgia há cerca de 90 dias. No entanto, ele optou por adiar o procedimento para cumprir compromissos políticos.
Compromisso com a CPMI do INSS
Carlos Viana preside a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que investiga descontos irregulares em benefícios previdenciários e possíveis falhas na oferta de crédito consignado para aposentados e pensionistas.
O senador justificou o adiamento da cirurgia devido à responsabilidade que assumiu com os trabalhos da comissão. "Diante da responsabilidade que assumi com esta CPMI e com cada aposentado, viúva e órfão do Brasil, tomei a decisão de concluir os trabalhos deste ano antes de entrar no centro cirúrgico", afirmou Viana.
Impacto nos trabalhos da comissão e próximos passos
A CPMI do INSS teve uma movimentação significativa na última quinta-feira (4), quando convocou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para prestar esclarecimentos sobre questões relacionadas à investigação.
Com a realização da cirurgia e o período de recuperação necessário, a previsão é que as atividades da comissão parlamentar só sejam retomadas no ano de 2026. Até o momento da última atualização, o procedimento cirúrgico ainda estava em andamento.
A situação do senador chama a atenção para os desafios de conciliar a saúde pessoal com as demandas do cargo público, especialmente à frente de uma investigação de grande relevância para milhões de brasileiros que dependem do INSS.