
O plenário da Câmara Municipal de Rio Branco virou um verdadeiro ringue nesta semana. E olha que não estou exagerando — a coisa ficou feia mesmo. Enquanto isso, num hospital da cidade, uma coincidência dessas que a gente só vê em novela estava acontecendo: duas irmãs dando à luz praticamente ao mesmo tempo.
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. A sessão legislativa, que deveria ser um espaço de debate civilizado, degenerou completamente. Vereadores trocaram empurrões, socos e — pasmem — até cadeiras voaram. Uma cena lamentável, pra dizer o mínimo.
O espetáculo deprimente da política local
Testemunhas afirmam que a confusão começou com uma discussão acalorada sobre... bem, ninguém lembra direito o que gerou a briga. Típico, não? Quando as paixões se inflamam, o conteúdo some e sobram apenas os egos feridos.
"Eu nunca vi coisa igual", comentou um servidor que preferiu não se identificar. "Parecia briga de torcida organizada, só que com terno e gravata." E completa: "É por essas que a política perde credibilidade."
Enquanto isso, na maternidade...
Enquanto os representantes do povo resolviam suas diferenças na base da porrada, um momento de rara beleza acontecia num hospital da capital acreana. Duas irmãs, em trabalho de parto simultâneo, davam à luz no mesmo estabelecimento.
Maria — vamos chamá-la assim para preservar sua identidade — contou que não planejaram isso. "Foi o maior susto quando descobri que minha irmã também estava em trabalho de parto. A gente brinca que nossos filhos vão ser mais que primos, vão ser quase irmãos gêmeos de pais diferentes."
O curioso é que uma das crianças nasceu com uma síndrome extremamente rara — condição que afeta pouquíssimas pessoas no mundo todo. Os médicos estão acompanhando de perto, mas preferem não divulgar detalhes para preservar a família.
O que temos aqui?
- Vereadores que esqueceram que são exemplos públicos
- Uma lição de vida sobre prioridades
- Duas irmãs que viveram uma coincidência extraordinária
- Um recém-nascido com uma condição médica raríssima
- E a pergunta que não quer calar: onde vamos parar?
Reflitam comigo: num mesmo dia, numa mesma cidade, temos o melhor e o pior do ser humano. De um lado, a violência gratuita e a incapacidade de dialogar. Do outro, o milagre da vida e os laços familiares que nos sustentam.
Parece clichê, mas às vezes a realidade supera qualquer ficção. E nesse sábado, no Acre, ela superou com folga.