
E aí, vamos conversar sobre essa situação dos uniformes em Piracicaba? Parece que virou uma novela sem fim — e os pais é que estão pagando o pato, literalmente.
Enquanto a prefeitura joga a promessa para 2026 — sim, você leu certo, ano que vem — as famílias seguem fazendo malabarismo no orçamento. É dinheiro saindo do bolso para comprar o que, em tese, deveria ser entregue de graça. Uma ironia das grandes, não acham?
O Que Diz a Prefeitura?
Ah, o discurso oficial! A Secretaria Municipal de Educação soltou uma nota dizendo que o processo licitatório está rolando. Segundo eles, tudo precisa seguir os trâmites legais — aquela velha história de que o legal tem que ser cumprido, mesmo que a realidade esteja batendo na porta.
Mas cá entre nós: será que não dava para se organizar melhor? O ano letivo já começou, as crianças crescendo, e o uniforme do ano passado ficando pequeno. É de lascar, convenhamos.
E Os Pais? Bem, Os Pais...
Do outro lado, a realidade é bem diferente. Conversei com algumas mães e pais, e a palavra que mais ouvi foi "frustração". Uma delas, que prefere não se identificar, soltou a real: "É sempre assim, todo ano a mesma novela. A gente se programa, espera, e no fim tem que correr atrás".
O bolso sente, e como! Com a inflação lá em cima, gastar com uniforme escolar não é brincadeira. Tem gente se virando nos 30, comprando de segunda mão, fazendo bico para complementar a renda. Uma verdadeira ginástica financeira que ninguém pediu para fazer.
E Agora, José?
O mais curioso — ou triste, depende do ponto de vista — é que isso rola todo santo ano. Parece aquela história de déjà vu: o problema se repete, as promessas também, e as famílias que se virem. Alguém aí já ouviu falar em planejamento?
Enquanto isso, as crianças seguem indo para a escola — algumas com uniforme velho, outras com roupas comuns. O direito à educação, sim, está sendo cumprido. Mas o direito à dignidade? Esse parece ficar sempre em segundo plano.
Resta esperar — e torcer para que 2026 não vire 2027. Porque no mundo real, o tempo não para, e as crianças não deixam de crescer.