Numa virada de página que promete moldar o futuro da cidade, a Câmara Municipal de Americana aprovou por unanimidade a tão aguardada revisão do Plano Diretor. A sessão, que rolou na noite desta terça-feira (26), foi puro suco de tensão política — e não foi pra menos.
O placar final? Doze votos a zero. Mas calma, que a coisa não foi tão tranquila assim. A oposição, firme e forte, tentou emplacar uma série de emendas. Nenhuma delas, no entanto, conseguiu passar pelo crivo da maioria governista. E aí, meu amigo, o debate esquentou de verdade.
Os vereadores da situação defenderam a proposta original com unhas e dentes. “É um marco regulatório essencial para o desenvolvimento ordenado”, argumentou um deles, visivelmente aliviado com o resultado. Do outro lado, a turma da oposição não poupou críticas. Reclamaram de supostas falhas no processo de discussão e de pontos que, segundo eles, ainda precisam de ajustes.
E Agora, José?
Com a aprovação, a bola agora está com o prefeito. Ele tem até o final desta semana para sancionar ou vetar (total ou parcialmente) o texto. Caso opte pelo veto, a matéria volta para a Câmara, onde os edis podem derrubar ou manter a decisão do chefe do Executivo.
O Plano Diretor não é qualquer coisa — é tipo a bússola que vai guiar o crescimento da cidade pelos próximos anos. Define desde zoneamento e uso do solo até políticas de mobilidade e meio ambiente. E em Americana, que vive um boom imobiliário danado, a discussão foi ainda mais acirrada.
Moradores acompanharam tudo de perto, muitos através das redes sociais da Câmara. A expectativa, agora, é saber como as novas regras vão impactar o dia a dia de quem vive e trabalha na cidade. Será que vai dar certo? Só o tempo — e a implementação — vão dizer.
