Eis que o Distrito Federal acorda com uma notícia que promete mudar o jogo para milhares de jovens. Numa jogada que muitos consideravam tardia - mas que chegou no momento certo - o governo local resolveu criar, finalmente, uma Secretaria da Juventude. E o escolhido para comandar essa pasta novíssima? André Kubitschek, nome que já circulava nos corredores do poder.
Parece que a ficha caiu: os jovens não são apenas o futuro, são o presente pulsante da capital federal. A cerimônia de posse, realizada nesta quarta-feira (9), no Palácio do Buriti, tinha aquela atmosfera de coisa grande - daquelas que a gente lembra depois de anos.
Um novo capítulo na política brasiliense
O governador Ibaneis Rocha, com aquela cara de quem sabe que está fazendo história, assinou o decreto criando a secretaria. Não foi um ato qualquer, não. Dava pra ver nos olhos dele que isso vinha sendo maturado há tempos. "Chegou a hora de dar voz institucional à juventude", declarou, com convicção.
E pensar que até então as políticas para jovens ficavam espalhadas por várias pastas... Uma bagunça danada. Agora, tudo se concentra num lugar só. Faz todo sentido, não?
Quem é o homem do momento?
André Kubitschek chega trazendo na bagagem não só um sobrenome que todo brasiliense reconhece, mas uma trajetória sólida na administração pública. O cara já tinha passado pela Secretaria de Turismo, sabe como as coisas funcionam - e principalmente, como emperram.
Durante a posse, ele falou com uma empolgação contagiante. "Vamos construir políticas de estado, não de governo", prometeu. E completou: "A secretaria vai funcionar como uma grande articuladora". Soa bem, mas o desafio é enorme - e ele sabe disso.
O que muda na prática?
Bom, a pergunta que não quer calar: e agora, José? A nova secretaria vai herdar programas que já existiam - como o Juventude Candanga - mas com uma diferença fundamental: orçamento próprio e autonomia. Financiamento é tudo nesse jogo.
- Fortalecimento de programas de estágio e primeiro emprego
- Ampliação do acesso ao ensino técnico e superior
- Políticas de saúde mental - tema mais urgente do que nunca
- Incentivo ao esporte e cultura
Ah, e tem mais: a secretaria vai funcionar onde antes era a Casa do Cantador, em Taguatinga. Simbólico, né? Um espaço que já era da cultura agora vira da juventude.
O recado ficou claro
Ibaneis foi direto: "Queremos ouvir os jovens". Parece óbvio, mas quantas vezes isso realmente acontece? A criação da secretaria chega como resposta a anos de reivindicações de movimentos estudantis e organizações juvenis.
Resta saber se vai funcionar na prática. Mas uma coisa é certa: o DF deu um passo importante. Dos 2,8 milhões de habitantes do Distrito Federal, cerca de 25% têm entre 15 e 29 anos. São quase 700 mil vozes que, finalmente, ganham um canal direto com o governo.
O tempo dirá se essa aposta vai render frutos. Por enquanto, o que se vê é esperança - e um certo alívio de que, finalmente, a juventude brasiliense deixou de ser coadjuvante na própria história.
