Câmara de Campo Limpo Paulista abre CP para investigar prefeito Adeíldo Nogueira
CP investiga prefeito de Campo Limpo Paulista por irregularidades

A Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, aprovou na terça-feira (11) a abertura de uma Comissão Processante para investigar o prefeito Adeíldo Nogueira, do PL. A decisão representa um marco importante no cenário político da cidade e pode ter consequências significativas para a administração municipal.

Votação empatada e desempate do presidente

Conforme apurado pela TV TEM, a votação para a criação da comissão terminou empatada em 5 a 5, cabendo ao presidente da Câmara o voto de minerva para desempatar. O resultado foi a aprovação da abertura da investigação, que agora segue seu curso legal.

A Comissão Processante será composta por três vereadores: Gilberto Galdino (PRD) como relator, João Pintor (PSD) e Paulo Preza (Podemos) na presidência. O grupo terá a importante missão de apurar as denúncias contra o chefe do executivo municipal.

As acusações contra o prefeito

As investigações se concentram em duas principais alegações contra o prefeito Adeíldo Nogueira. A primeira diz respeito à não resposta a requerimentos e convocações feitas pelos vereadores, o que representaria uma falta de transparência e diálogo com o legislativo.

A segunda acusação, considerada mais grave, envolve a falta de fiscalização em contratos de prestação de serviço público no Hospital de Clínicas e a autorização de pagamentos sem o devido empenho prévio. De acordo com a Câmara, estas práticas contrariam a legislação vigente e podem configurar infrações político-administrativas.

Prazos e possíveis consequências

A Comissão Processante tem um prazo de 90 dias para concluir seus trabalhos e apresentar um relatório final aos demais vereadores. Este documento será submetido à votação do plenário da Câmara Municipal.

Caso o relatório seja aprovado pelos parlamentares, o prefeito Adeíldo Nogueira poderá sofrer a cassação do mandato. Se, por outro lado, a denúncia for rejeitada, o processo será arquivado e o prefeito permanecerá no cargo.

Defesa da prefeitura

Em nota enviada à TV TEM, a prefeitura de Campo Limpo Paulista se defendeu das acusações. A administração municipal afirmou que todas as solicitações foram respondidas pelo Executivo e que a gestão age com responsabilidade.

Além disso, a prefeitura classificou a abertura da Comissão Processante como um ato político, sugerindo que existem motivações que vão além das questões técnicas e administrativas alegadas pelos vereadores.

O caso agora segue sob investigação da comissão especial, com a atenção da população e dos políticos locais voltada para os desdobramentos que podem alterar significativamente o cenário político de Campo Limpo Paulista.