O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba encerrou, nesta segunda-feira (7), o processo que investigava um vereador por suposto nepotismo. A decisão foi tomada após análise dos autos, que não encontraram provas suficientes para sustentar as acusações.
O caso ganhou destaque após denúncias de que o parlamentar teria contratado familiares para cargos na estrutura da Câmara. No entanto, o conselho considerou que as alegações não se enquadravam na definição legal de nepotismo, conforme a legislação vigente.
Detalhes da decisão
Segundo o relator do processo, as contratações em questão não violaram as regras éticas ou legais, pois não houve indicação direta do vereador. Além disso, os cargos ocupados não eram de confiança ou comissionados, o que descaracterizaria o nepotismo.
O conselho destacou ainda que a decisão foi tomada por unanimidade, reforçando a ausência de irregularidades. Apesar disso, a oposição já sinalizou que pode recorrer da decisão em outras instâncias.
Repercussão política
A decisão do Conselho de Ética deve gerar debates no cenário político de Curitiba, especialmente em um ano eleitoral. Críticos argumentam que a medida pode enfraquecer o combate a práticas irregulares, enquanto defensores afirmam que a justiça foi feita com base nas provas apresentadas.
O vereador envolvido comemorou a decisão e afirmou que sempre agiu dentro da legalidade. "Estou satisfeito com o resultado, que comprova minha conduta íntegra", declarou.
