
E aí, Fortaleza? A cidade que nunca para está prestes a ver mais uma mudança na querida Avenida Beira-Mar. A prefeitura anunciou uma solução — digamos — criativa para os comerciantes que não conseguirem se encaixar no novo horário de funcionamento que vai entrar em vigor.
Parece que a coisa vai ficar preta para quem insistir em trabalhar fora do horário estabelecido. Mas calma, não é o fim do mundo! A gestão municipal garante que ninguém vai ficar completamente na mão. Aqueles que não toparem — ou não puderem — seguir o novo esquema terão uma saída: serão realocados para outros pontos da cidade.
Como vai funcionar na prática?
Bom, vamos aos detalhes que interessam. A Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) está coordenando essa operação toda. Eles mapearam áreas alternativas — sim, existem outros cantos em Fortaleza além da Beira-Mar — onde os comerciantes poderão exercer suas atividades normalmente.
O que me faz pensar: será que algum lugar realmente substitui o movimento turístico da orla? Difícil, né? Mas fazer o quê...
- Opções de realocação: A prefeitura identificou vários pontos comerciais espalhados pela cidade
- Processo seletivo: Haverá uma espécie de seleção para definir quem vai para onde
- Prioridade: Quem já tem cadastro ativo no programa de comércio informal leva vantagem
Não vai ser bagunça, pelo menos é o que prometem. A ideia é organizar — essa palavra que todo mundo usa mas poucos realmente praticam — o comércio na região mais famosa da cidade.
E os comerciantes, o que acham?
Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares! Conversando rapidinho com alguns deles — coisa de quem tá sempre circulando por lá — a receita é... mista. Tem gente vendo vantagem, tem gente já preparando o discurso de protesto.
"A Beira-Mar é minha vida há vinte anos", me disse um senhor que vende cocada — e um papo muito bom, diga-se de passagem. "Mas se for pra ter que mudar, pelo menos tão dando uma alternativa."
Já uma moça que trabalha com artesanato foi mais direta: "Cadê a garantia que vou ter o mesmo movimento em outro lugar? Ninguém me responde isso."
E ela tem um ponto, não tem? Mudar de endereço comercial não é como trocar de camisa — especialmente quando seu "point" é um cartão-postal.
O timing de tudo isso
A prefeitura quer implementar essa mudança ainda este mês. Correria? Talvez. Mas segundo eles, é necessário para "adequar o uso do espaço público" — essa linguagem técnica que sempre deixa a gente com uma pulga atrás da orelha.
O que me preocupa — e deve preocupar os comerciantes — é que outubro já está na metade. Tempo curto para se adaptar, não acham?
Mas olha, se tem uma coisa que Fortaleza sabe fazer é se reinventar. A cidade já passou por transformações maiores e sobreviveu — e prosperou, diga-se. Quem sabe essa não é mais uma dessas mudanças que, no fim, até que funcionam?
O certo é que os próximos capítulos dessa história vão ser escritos nas calçadas da Beira-Mar — e nos novos endereços que acolherão quem não puder ficar por lá. Torçamos para que dê certo, porque no final das contas, são vidas e sustentos que estão em jogo.