CPI em Roraima: Testemunha vira investigada em esquema de grilagem de terras
Testemunha vira investigada em CPI sobre grilagem em Roraima

Um novo capítulo se desenrola na CPI que investiga a grilagem de terras em Roraima. Uma testemunha que prestou depoimento ao colegiado agora figura como investigada, após indícios de sua participação no esquema ilegal de apropriação de terras públicas no estado.

Segundo informações apuradas, a pessoa em questão teria fornecido informações contraditórias durante seu depoimento, levantando suspeitas sobre seu possível envolvimento nas irregularidades. A situação chamou a atenção dos parlamentares que compõem a comissão parlamentar de inquérito.

As contradições no depoimento

Durante as investigações, os membros da CPI identificaram inconsistências entre o relato da testemunha e documentos oficiais. Essas divergências foram determinantes para que seu status mudasse de colaboradora para investigada no processo.

"Há indícios concretos de que esta pessoa não apenas tinha conhecimento das operações irregulares, mas pode ter participado ativamente do esquema", declarou um dos integrantes da comissão, sob condição de anonimato.

O esquema de grilagem em Roraima

A CPI foi instaurada para apurar um complexo esquema de falsificação de documentos e invasão de terras públicas na região. Segundo estimativas preliminares, milhares de hectares podem ter sido ilegalmente apropriados nos últimos anos.

Entre as práticas investigadas estão:

  • Falsificação de títulos de propriedade
  • Invasão de áreas protegidas
  • Lotação irregular de terrenos
  • Uso de laranjas nas transações

Próximos passos da investigação

A comissão deve convocar novos depoimentos nas próximas semanas, incluindo servidores públicos e supostos beneficiários do esquema. Paralelamente, documentos e registros de propriedade continuam sendo analisados para identificar outras possíveis irregularidades.

"Este caso demonstra como a grilagem se tornou um problema sistêmico em nossa região. Vamos até as últimas consequências para desmantelar essas organizações criminosas", afirmou o presidente da CPI.