Senador Weverton surpreso com relatoria de Messias no STF
Weverton relator surpresa de Messias no STF

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) foi pego de surpresa durante uma viagem ao exterior com uma importante missão: ser o relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito pelos chefes do Senado e da Comissão de Constituição e Justiça enquanto o parlamentar estava fora do país.

O compromisso do relator

Imediatamente após ser informado sobre sua designação, Weverton Rocha comunicou a colegas do Senado que fará 'o melhor possível' pela aprovação do nome escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedetista assume esta tarefa em um momento delicado, onde precisará equilibrar diferentes interesses políticos.

Weverton acumula a função de vice-líder do governo no Senado e mantém relações de proximidade com duas figuras centrais neste processo: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), este último preterido por Lula na escolha para a vaga no Supremo.

Os prazos e a estratégia governamental

Embora o Palácio do Planalto ainda não tenha enviado oficialmente ao Senado a mensagem presidencial que dá início à tramitação da indicação - uma estratégia para ganhar tempo e reduzir resistências -, Weverton já sinalizou que cumprirá o calendário estabelecido.

O senador confirmou que a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça está mantida para 10 de dezembro, data que deverá ser seguida independentemente dos movimentos do Planalto.

O contexto político da indicação

A batalha pela aprovação de Jorge Messias no STF já começou nos bastidores do Congresso Nacional. A escolha de Weverton como relator é vista como estratégica, dado seu alinhamento com o governo e sua capacidade de negociação com diferentes grupos parlamentares.

O desafio do relator será conciliar sua lealdade ao governo Lula com suas relações políticas com Alcolumbre e Pacheco, em um processo que promete movimentar o cenário político brasileiro nas próximas semanas.

A indicação de Messias representa mais um capítulo na relação entre o Executivo e o Judiciário, com o governo buscando assegurar uma vaga fundamental no Supremo Tribunal Federal.