
Eis que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, segura o cavalo. Não vai decidir nada sobre a retomada das investigações das fraudes bilionárias no INSS — aquelas que botaram o país no chinelo — sem antes ouvir a Procuradoria-Geral da República. Parece jogo de empurra? Pode apostar que é mais complexo.
O caso, que já deu o que falar, envolve um esquema que drenou recursos da Previdência como se fosse sorvete no verão. Bilhões sumiram. E agora? Toffoli, com a caneta na mão, prefere não dar passo maior que a perna. "Aguardemos a PGR", diz, enquanto o país coça a cabeça.
O que está em jogo?
Não é pouco. Falamos de um rombo que deixaria qualquer contador de histórias sem palavras:
- Suspeita de superfaturamento em benefícios
- Desvios que fariam o PIB de alguns países parecerem trocados
- Rede de corrupção que teceu sua teia por anos
E o STF no meio disso tudo, como árbitro de uma partida onde ninguém quer levar cartão vermelho.
O timing político
Ah, mas tem um detalhe que não pode escapar: 2025 não é qualquer ano. Com eleições municipais no horizonte, cada movimento do Judiciário vira peça num tabuleiro de xadrez. Toffoli sabe disso — e joga com as peças que tem.
Enquanto isso, nas ruas, o cidadão comum paga a conta. Literalmente. A reforma da Previdência, aquela que doía na alma, agora parece piada de mau gosto diante desses números.
Resta saber: a PGR vai botar lenha nessa fogueira ou jogar água? Toffoli, entre um café e outro no plenário, deve estar pensando no estrago — ou no legado.