O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não economizou palavras ao criticar a decisão que mandou prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a medida judicial é um verdadeiro "despropósito jurídico" que fere os princípios democráticos.
Numa declaração que pegou até aliados de surpresa, Tarcísio disparou: "Isso aqui não é Venezuela, não é Cuba. O Brasil tem instituições sólidas e não pode aceitar esse tipo de arbitrariedade". A fala, feita entre dentes, revela o clima tenso nos bastidores do poder.
O que está por trás da polêmica?
Enquanto o STF mantém a decisão, aliados de Bolsonaro se mobilizam. Alguns falam em "perseguição política", outros em "teatro eleitoral". O fato é que:
- A medida judicial divide opiniões entre juristas
- O clima político esquenta às vésperas das eleições municipais
- Até mesmo parlamentares da base aliada do governo Lula manifestaram preocupação
Numa análise mais profunda, especialistas apontam que o timing da decisão — logo após as pesquisas mostrarem Bolsonaro liderando as intenções de voto para 2026 — não passa de mera coincidência. Ou será que não?
Efeito dominó na política
O que mais chama atenção é como essa bomba-relógio jurídica pode detonar o frágil equilíbrio político atual. De um lado, o Planalto tenta conter os ânimos. Do outro, a oposição já fala em "estado de exceção".
Curiosamente, até mesmo quem não é bolsonarista de carteirinha está se perguntando: até onde vai essa caça às bruxas? O problema é que, no calor do momento, ninguém parece ter uma resposta convincente.
