STF recebe alegações finais de Bolsonaro e aliados no caso do suposto golpe: o que está em jogo?
STF recebe alegações finais de Bolsonaro no caso do golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) está no centro de mais um capítulo polêmico. Desta vez, as atenções se voltam para as alegações finais apresentadas pelas defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis réus envolvidos no chamado "núcleo crucial" da tentativa de golpe.

O caso, que já rendeu meses de debates acalorados, chega a um momento decisivo. Os advogados tiveram até esta quarta-feira (14) para entregar seus últimos argumentos por escrito — e, pelo que se sabe, não economizaram na criatividade jurídica.

O que dizem as defesas?

Segundo fontes próximas ao processo, as estratégias variam desde questionamentos técnicos até argumentos políticos. Alguns advogados, por exemplo, insistem na tese de que não houve qualquer tentativa de ruptura democrática, apenas "manifestações legítimas de descontentamento".

Outros, mais ousados, chegam a inverter o jogo — alegam que quem realmente ameaçou a democracia foram os críticos do governo anterior. Difícil acreditar? Pois é exatamente isso que consta em algumas das peças.

Os sete do núcleo crucial

Além de Bolsonaro, estão na mira:

  • Dois ex-ministros que não se cansam de aparecer em polêmicas
  • Um general aposentado com histórico de declarações bombásticas
  • Três figuras-chave do chamado "gabinete do ódio"
  • Um empresário que financiava manifestações

O ministro relator, Alexandre de Moraes, agora tem o prazo de 10 dias para analisar tudo — mas ninguém na Esplanada dos Ministérios acredita que ele vai se apressar. Afinal, estamos falando de um processo que pode redefinir os limites da política brasileira.

Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores do ex-presidente já começaram a campanha do "lawfare". Já os opositores comemoram, achando que finalmente a justiça será feita. E você? Acha que esse processo vai acabar em pizza ou em cana?