O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está longe de ser tranquilo. Nesta quinta-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes deu um passo que pode acelerar o já conturbado processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O magistrado encaminhou ofício ao ministro Cristiano Zanin — sim, aquele mesmo que já defendeu Lula — pedindo a marcação do julgamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Não é de hoje que esse caso esquenta os ânimos em Brasília. Desde que as investigações começaram, em 2022, o tema virou um verdadeiro vespeiro político. Agora, com o pedido formal de Moraes, a máquina judiciária parece estar se movendo a todo vapor.
O que está em jogo?
O cerne da questão? A acusação pesada de que Bolsonaro e seu círculo mais próximo teriam articulado — quem diria — um plano para desestabilizar as instituições democráticas. Entre os réus, figuras como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-advogado-geral da União Bruno Bianco.
Detalhe curioso: Zanin, que agora recebeu a bola, foi justamente o advogado que tirou Lula da cadeia no caso do triplex. Ironias do destino ou estratégia calculada? Difícil dizer.
Os prazos estão correndo
Segundo fontes próximas ao STF, Moraes não está para brincadeira. O ministro quer celeridade no julgamento — e isso pode significar que teremos novidades ainda neste semestre. O processo já completou todas as etapas preliminares:
- Inquéritos concluídos
- Denúncia aceita pela PGR
- Prazos processuais esgotados
Não custa lembrar: estamos falando de um processo que pode mudar o rumo da política brasileira. Se condenados, os réus podem enfrentar penas duríssimas — e aí, meu amigo, é melhor nem imaginar o tamanho do rebuliço que vai dar.
Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores de Bolsonaro já começaram a gritar "perseguição política". Do outro lado, os críticos do ex-presidente comemoram o possível desfecho judicial. E você? Acha que o STF está fazendo justiça ou exagerando na dose?
