STF mantém restrições a Bolsonaro: entenda o desfecho do julgamento que agitou o país
STF mantém restrições a Bolsonaro em julgamento histórico

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou nesta segunda-feira (22) um dos julgamentos mais aguardados do ano — e a decisão foi como um terremoto no cenário político. Por unanimidade, os ministros mantiveram as restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Parece que o STF não está com papas na língua, não é mesmo? A decisão, que já vinha causando burburinho desde o ano passado, agora está consolidada. E olha que não foi por pouco: 11 votos a zero. Nem um pio de discordância.

O que muda na prática?

Bolsonaro agora tem que:

  • Pedir autorização judicial antes de fazer qualquer postagem nas redes sociais
  • Manter distância de certos grupos políticos (e isso não é só uma sugestão)
  • Comparecer periodicamente à Justiça — tipo um check-up, só que mais incômodo

"É uma medida extrema? Sem dúvida. Mas o STF entendeu que o contexto atual exige freios", comentou um constitucionalista que preferiu não se identificar. A decisão tem validade por tempo indeterminado — ou seja, pode durar anos.

O julgamento que parecia novela

Quem acompanhou as sessões viu de tudo: argumentos inflamados, intervenções surpresa e até um certo clima de tensão que lembra aqueles filmes de tribunal americano — só que com mais cafézinho e menos gravatas.

Curiosamente, até ministros considerados mais conservadores engoliram seco e votaram a favor. "Quando a casa está pegando fogo, não dá para ficar discutindo o modelo do extintor", disparou um deles, em frase que já viralizou nos corredores do poder.

Já os aliados de Bolsonaro? Bom, esses estão com os cabelos em pé. Chamaram a decisão de "censura disfarçada" e prometem recorrer até nas pedras da calçada. Mas, entre nós, as chances de reverter isso são menores que acertar na Mega-Sena virado de costas.

E agora, José?

O ex-presidente ainda não se manifestou publicamente — o que, convenhamos, já é uma novidade por si só. Especula-se que sua equipe jurídica esteja remexendo os códigos atrás de alguma brecha, mas especialistas duvidam que encontrem.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização está à toda: de um lado, os que comemoram como se fosse gol no último minuto; de outro, os que falam em "ditadura do judiciário". O meio-termo? Esse parece espécie em extinção.

Uma coisa é certa: o STF mandou um recado que ecoará por muito tempo na política brasileira. Resta saber como os próximos capítulos dessa história vão se desenrolar — porque, convenhamos, chato essa novela não está.