
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta quarta-feira (12) o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus envolvidos na investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. O caso, que tem agitado o cenário político brasileiro, ganhou um novo capítulo com os depoimentos.
Entre os pontos que mais chamaram a atenção, destacou-se o silêncio do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Heleno, que também é réu no processo, optou por não responder às perguntas dos ministros do STF, invocando seu direito ao silêncio.
Detalhes do Interrogatório
Bolsonaro, por sua vez, respondeu aos questionamentos, mas manteve sua defesa de que não houve qualquer tentativa de golpe. O ex-presidente reiterou que suas ações estavam dentro da legalidade e que as acusações são politicamente motivadas.
Os interrogatórios fazem parte de um processo mais amplo, que investiga supostas manobras para desestabilizar as instituições democráticas após as eleições de 2022. Além de Bolsonaro e Heleno, outros militares e aliados do ex-presidente também foram ouvidos.
Repercussão Política
O caso tem gerado intensa repercussão no meio político, com partidos de oposição cobrando rigor na apuração, enquanto aliados de Bolsonaro criticam o que chamam de "perseguição política". Analistas destacam que o desfecho do processo pode ter impactos significativos no cenário eleitoral dos próximos anos.
Enquanto isso, o silêncio de Heleno continua a ser um dos pontos mais comentados, levantando questões sobre o que pode estar por trás dessa estratégia de defesa.