
O clima político esquenta e as pressões aumentam, mas Celso Sabino não parece disposto a ceder. Em entrevista exclusiva, o atual Ministro do Turismo foi categórico ao rebater os rumores sobre sua possível saída do governo. "Abandonar o barco agora? Seria uma tremenda irresponsabilidade, para não dizer covardia", disparou, sem rodeios.
E olha que a situação não está nada fácil. O político paraense enfrenta críticas pesadas de antigos aliados do PSDB — seu próprio partido, que decidiu romper oficialmente com o governo Lula. Um verdadeiro terremoto político que deixou muitos wondering: como fica Sabino nesse cenário?
Lealdade ou convicção?
O ministro, no entanto, parece ter as ideias bem claras. "Minha permanência no governo é uma questão de honra e compromisso com o Brasil", afirmou, com aquela convicção que ou você tem ou não tem. Ele não nega as dificuldades — longe disso — mas insiste que ficar é mais importante do que nunca.
E faz uma pergunta que ecoa nos corredores do poder: "Na hora do aperto, você pula fora ou ajuda a consertar o problema?" A resposta dele, evidentemente, é a segunda opção.
O turbilhão político
A decisão do PSDB de deixar a base governista criou um daqueles momentos que testam até as convicções mais sólidas. Muitos esperavam que Sabino seguisse o partido, mas o ministro surpreendeu. "Meu compromisso é com o país, não com joguinhos políticos", justificou.
Não é simples, claro. O cargo ministerial sempre foi uma posição delicada, e agora mais ainda. Entre a lealdade partidária e a responsabilidade com o cargo, Sabino escolheu a segunda — e está pagando o preço por isso.
E agora, José?
O futuro? Incerto, como sempre na política brasileira. Mas o ministro parece determinado a enfrentar a tempestade. "Se eu saísse agora, estaria virando as costas para os brasileiros que dependem das políticas do Turismo", refletiu, mostrando que pelo menos sua narrativa está bem ensaiada.
Resta saber se a estratégia vai funcionar. Enquanto isso, Sabino segue no comando do Ministério do Turismo, navegando entre as críticas e tentando provar que sua permanência é, sim, um ato de coragem — e não o contrário.
Uma coisa é certa: em Brasília, o calor está de rachar. E essa história ainda vai dar muito o que falar.