
E aí, o Conselho de Ética da Câmara decidiu mesmo dar uma respirada para o deputado Eduardo Bolsonaro. O relator do processo, simplesmente jogou a toalha - ou melhor, pediu o arquivamento total da investigação que corria contra o parlamentar.
Mas calma lá que a coisa não acabou. O parecer do relator é só o primeiro round dessa briga política que promete dar o que falar. Agora, os outros membros do conselho precisam botar na balança e votar se seguem a recomendação ou se mandam o processo pra frente.
O que está em jogo?
O processo contra Eduardo Bolsonaro - que, diga-se de passagem, é filho do ex-presidente - vinha rolando há um tempinho no Conselho de Ética. E olha, nesse mundo da política, essas investigações podem ser uma verdadeira montanha-russa para a carreira de qualquer parlamentar.
O relator, depois de analisar todos os detalhes, chegou à conclusão de que não tinha cabimento manter essa investigação de pé. Na visão dele, era melhor arquivar tudo e seguir em frente. Mas convenhamos, em Brasília as coisas nunca são tão simples assim.
E agora, José?
O conselho ainda precisa marcar a votação geral. E aí, meu amigo, é que a porca torce o rabo. Porque cada membro vai ter que colocar a cara a tapa e decidir seu voto. Alguns podem seguir o relator, outros podem querer encrencar.
É aquela velha história: na política, nada está decidido até que esteja realmente decidido. E enquanto a votação não rola, o clima no plenário deve ficar mais tenso que final de campeonato.
O que me deixa pensando é como essas decisões acabam refletindo nos bastidores do poder. Às vezes, um processo desses pode mudar completamente os rumos da carreira de um político. E no caso do Bolsonaro, a situação é ainda mais sensível, considerando o sobrenome que carrega.
Enquanto isso, a bola está com os demais conselheiros. Eles que vão ditar o ritmo dessa história toda. Resta saber se vão seguir a recomendação do colega ou se vão querer escrever um capítulo diferente nesse processo.
Uma coisa é certa: em Brasília, sexta-feira nunca é dia de tranquilidade. Especialmente quando o assunto envolve nomes de peso da política nacional.