PGR apoia prisão domiciliar do general Heleno por Alzheimer
PGR defende prisão domiciliar do general Heleno

PGR se posiciona sobre caso do general Heleno

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se favorável à concessão de prisão domiciliar ao General Augusto Heleno, que foi ministro no governo de Jair Bolsonaro. O posicionamento ocorre após a defesa do militar alegar que ele possui 78 anos e sofre de Alzheimer desde 2018.

Argumentos humanitários pesam na decisão

De acordo com a PGR, a recomendação pela prisão domiciliar foi baseada em razões humanitárias, considerando a idade avançada do general e seu estado de saúde. O órgão ministerial entendeu que as condições específicas do caso justificam a medida alternativa à prisão convencional.

Decisão final nas mãos de Alexandre de Moraes

Agora, a decisão final sobre o pedido de prisão domiciliar cabe exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado analisará os argumentos da defesa e o posicionamento da PGR antes de proferir seu veredicto.

O General Augusto Heleno começou a cumprir sua pena de 21 anos de prisão na terça-feira, dia 25 de junho. A condenação está relacionada à sua participação na chamada Trama Golpista, que investiga tentativas de golpe de estado no país.

O caso segue em andamento e a expectativa é que Alexandre de Moraes se manifeste brevemente sobre o pedido de prisão domiciliar, considerando tanto os aspectos jurídicos quanto as condições de saúde do general condenado.