
O Orçamento da União para 2026 continua parado no Congresso Nacional. Nesta segunda-feira (20), a Comissão Mista de Orçamentos adiou pela segunda vez consecutiva a votação do projeto, revelando a profunda divisão entre parlamentares sobre as prioridades de gastos do próximo ano.
Impasse político trava definição de recursos
O relator da proposta, deputado Danilo Forte (PSD-CE), não conseguiu costurar um acordo entre os partidos para viabilizar a votação. As divergências envolvem desde o teto de gastos até a distribuição de emendas parlamentares, um tema sempre sensível no Legislativo.
"Sem um entendimento mínimo entre as bancadas, não há condições de votarmos o Orçamento", justificou um membro da comissão que preferiu não se identificar.
O que está em jogo no Orçamento de 2026
- Definição de prioridades para saúde, educação e infraestrutura
- Distribuição de R$ 21,6 bilhões em emendas parlamentares
- Alocação de recursos para programas sociais do governo
- Investimentos em segurança pública e defesa nacional
Próxima tentativa de votação
A comissão marcou nova reunião para quarta-feira (22), mas o clima entre os parlamentares ainda é de ceticismo. Muitos acreditam que será necessário mais tempo para destravar as negociações.
O calendário apertado preocupa, pois o Orçamento precisa ser votado e sancionado até o final do ano para evitar contingenciamentos e garantir o funcionamento normal da máquina pública em 2026.
Enquanto isso, ministérios e órgãos federais aguardam ansiosos a definição de seus orçamentos, sem saber quanto terão para planejar suas ações no próximo ano.