
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu adiar o julgamento que pode resultar na exclusão do presidente da seccional de Roraima, Sérgio de Almeida Neves. O processo, que estava marcado para esta terça-feira (21), foi remarcado para 4 de novembro, mantendo em suspense o futuro do dirigente.
Acusações graves
No centro da controvérsia está a acusação de que Neves teria mantido um vínculo irregular como servidor público na Prefeitura de João Pessoa, na Paraíba, enquanto exercia a advocacia em Roraima. As suspeitas apontam para a possibilidade de ele ter atuado como "servidor fantasma" - situação que viola os princípios éticos da categoria.
O processo disciplinar
O caso tramita sob o número 0001214-92.2024.6.0000 e representa uma das maiores crises recentes na entidade. A relatoria está a cargo do conselheiro Sérgio Eduardo Torres Teixeira, que terá a tarefa de analisar as provas e argumentos apresentados pelas partes.
Possíveis consequências
- Cassação do mandato na OAB-RR
- Suspensão do direito de exercer a advocacia
- Danos à reputação profissional
- Reflexos na credibilidade da instituição
Repercussão institucional
O adiamento do julgamento gerta um clima de incerteza sobre o comando da OAB em Roraima. A situação preocupa advogados e a sociedade local, que acompanham atentos os desdobramentos de um caso que mistura supostas irregularidades no serviço público com o exercício da advocacia.
A decisão do Conselho Federal em novembro poderá definir não apenas o futuro de Sérgio de Almeida Neves, mas também estabelecer um importante precedente para casos similares em todo o país.