
Numa fala que ecoou pelos corredores do poder, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, soltou o verbo sobre um mal que corrói o país. E olha, ele não mediu palavras.
Durante uma palestra no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o magistrado — que também comanda a corte eleitoral — pintou um quadro preocupante. A polarização política, pra ele, não é só uma briguinha de internet. É algo profundamente nocivo, uma verdadeira âncora que prende o Brasil no atraso.
E os reflexos? Ah, são dos piores. A gente sente na pele, no bolso, no dia a dia. A divisão excessiva paralisa instituições, envenena o debate público e, no fim das contas, prejudica todo mundo. Moraes foi categórico: esse clima de 'nós contra eles' só serve pra afundar a nave.
O mais interessante — e todo mundo notou — foi o que ele não citou. Nada de menções diretas aos Estados Unidos, um país que virou quase um sinônimo de polarização violenta nos últimos anos. Será um recado indireto? Uma maneira de dizer que o Brasil pode seguir um caminho igualmente perigoso? Fica aí a pulga atrás da orelha.
O ministro defendeu, com unhas e dentes, que a solução passa pelo fortalecimento das instituições democráticas. Sabe, aquelas que muita gente gosta de atacar quando não saem o resultado que querem. Para ele, é preciso confiar no sistema, nas leis, e parar de achar que o outro lado é um inimigo a ser destruído.
No final das contas, o discurso foi um alerta solene. Um chamado à razão num momento onde a emoção e o ódio parecem dominar tudo. Resta saber se alguém vai realmente ouvir.