Moraes exige exoneração de procurador no MA após desacato ao STF — crise política se intensifica
Moraes ordena exoneração de procurador no MA após conflito com STF

O clima no Maranhão está longe de ser dos mais tranquilos — e a culpa, como sempre, parece recair sobre o velho cabo de guerra entre os Poderes. Dessa vez, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou a voz e deu um ultimato que não deixou margem para interpretações dúbias.

Em decisão que pegou muitos de surpresa, Moraes determinou que o governador Carlos Brandão (PSB) exonerasse imediatamente o procurador-geral do estado, Rodrigo Maia. O motivo? Desrespeito a uma ordem judicial do próprio STF. E olha que o prazo foi curto: 24 horas, nem um minuto a mais.

O que diabos aconteceu?

Parece história de filme, mas é pura realidade política brasileira. Tudo começou quando o STF decidiu, em julho, que o estado do Maranhão deveria parar de cobrar um tal de "adicional de 10%" sobre o ICMS de combustíveis. Só que, pasmem, a Procuradoria Geral do Estado (PGE), sob comando de Maia, simplesmente ignorou a decisão — continuou cobrando como se nada tivesse acontecido.

"Isso não é apenas um deslize burocrático", comentou um advogado que preferiu não se identificar. "É um soco direto na autoridade do Supremo."

Reações em cadeia

  • O governador Brandão, aliado do ministro Flávio Dino (Justiça), agora está entre a cruz e a espada
  • Se não exonerar o procurador, pode enfrentar consequências judiciais pesadas
  • Se exonerar, arrisca desgaste político com a base aliada no estado

Não é de hoje que o Maranhão vive essas tensões. O estado tem histórico de conflitos entre o Judiciário e o Executivo local — mas dessa vez o STF parece não estar para brincadeira. Moraes deixou claro: ou o governo estadual cumpre a decisão, ou as consequências serão severas.

E enquanto isso, o cidadão maranhense fica aí, pagando mais caro nos postos e assistindo a mais um capítulo dessa novela política que parece não ter fim à vista. Você acha que dessa vez a ordem será cumprida? Ou vamos ver mais um round dessa queda de braço institucional?