
Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mais um capítulo na saga política que envolve Jair Bolsonaro. Nesta quarta-feira (24), o magistrado manteve a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos — e aí, hein? A decisão não foi exatamente uma surpresa, mas deixou muitos com a pulga atrás da orelha.
Para quem não acompanhou o desenrolar dessa novela (que às vezes parece mais um filme de suspense), a história começou com o chamado "caso das fake news". Bolsonaro foi acusado de abuso de poder político durante as eleições de 2022 — e olha que a coisa não ficou só no "disse-me-disse".
Os detalhes que você não viu por aí
O recurso do ex-presidente foi rejeitado sem dó nem piedade. Moraes, conhecido por não fazer rodeios, considerou que as provas eram mais do que suficientes para manter a decisão original do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E não foi qualquer coisinha: o ministro destacou que Bolsonaro usou a máquina pública para atacar as urnas eletrônicas — algo que, convenhamos, não é exatamente um exemplo de fair play democrático.
Ah, e tem mais: o ministro deixou claro que o ex-presidente não apresentou nenhum argumento novo que justificasse rever a decisão. "Faltou criatividade", diria algum crítico mais sarcástico. O fato é que a defesa tentou de tudo — desde questionar a competência do TSE até alegar perseguição política — mas nada colou.
E agora, José?
Com essa decisão, Bolsonaro fica de fora das próximas eleições presidenciais. E não é só isso: o ex-presidente também não poderá concorrer a cargos legislativos ou mesmo disputar uma prefeitura. Oito anos é tempo suficiente para muita coisa mudar no cenário político — e olha que a política brasileira não costuma ser exatamente previsível.
Os aliados do ex-presidente já começaram a fazer barulho, claro. Alguns falam em "jurisprudência seletiva", outros em "perseguição". Mas, entre nós, será que essa narrativa ainda cola? O tempo dirá — e o STF, pelo visto, já disse.
Enquanto isso, os adversários políticos de Bolsonaro comemoram discretamente. Afinal, sem o ex-presidente no páreo, o jogo muda completamente. Resta saber quem ocupará esse espaço — e como isso afetará o frágil equilíbrio da política nacional.