O clima em Brasília está mais quente do que o habitual nesta manhã. Enquanto alguns tomavam café, a Polícia Federal já batia à porta do ex-presidente Jair Bolsonaro — mais uma vez. Desta vez, por ordem direta do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Não foi um "bom dia" comum. Cerca de dez agentes reviraram documentos, eletrônicos e até o famoso cofre presidencial. Tudo isso antes das 8h, como quem não quer dar chance para o azar.
O que está por trás da nova operação?
Segundo fontes próximas ao caso, a ação está ligada a investigações sobre supostos crimes cometidos durante o governo Bolsonaro. Moraes, que nunca foi conhecido por sua paciência com o ex-presidente, parece ter encontrado novas pistas — ou decidiu seguir as antigas com mais afinco.
"Quando você acha que a poeira baixou, eis que vem outro vendaval", comentou um assessor parlamentar que preferiu não se identificar. A verdade é que ninguém no Planalto consegue prever onde isso vai parar.
Os detalhes que importam
- Horário: 6h30 da manhã — hora em que até os políticos mais madrugadores ainda estão no primeiro café
- Local: Residência oficial de Bolsonaro no Alvorada, que já virou cenário de outras cenas dramáticas
- Objetivo: Aparentemente, documentos sobre vacinas e suposto desvio de informações sigilosas
Curiosamente, o ex-presidente não estava em casa durante a ação. Coincidência ou estratégia? Difícil dizer. Seus advogados já prometem recorrer, claro. "Mais um capítulo nessa novela sem fim", resmungou um delegado ao sair do local.
Enquanto isso, nas redes sociais, os ânimos se acirram. De um lado, os que veem justiça sendo feita. De outro, os que gritam por perseguição política. No meio disso tudo, o STF segue seu curso — lento como sempre em algumas coisas, rápido como um raio em outras.
Uma coisa é certa: o Brasil político não terá um dia entediante tão cedo. E Moraes? Esse parece estar longe de dar o último capítulo nessa história.
