
Parece piada, mas não é. O Palácio do Planalto virou um verdadeiro laboratório de experimentos políticos - e o presidente Lula resolveu inovar na hora de escolher quem vai sentar na cadeira mais importante do Judiciário brasileiro.
O que era para ser um processo sério, cheio de protocolos e critérios técnicos, ganhou um tempero bem brasileiro. Ou melhor, um refrigerante bem brasileiro. A tal da Tubaína entrou na jogada, e não estou brincando.
Um Processo Fora do Comum
Enquanto muitos esperavam listas de nomes com currículos imponentes e históricos brilhantes, Lula decidiu fazer diferente. Bem diferente. O método é simples, quase caseiro: reúne os possíveis candidatos, põe todo mundo pra conversar e... oferece Tubaína.
Parece absurdo? Talvez. Mas faz um certo sentido quando você para pra pensar. O presidente quer ver como os pretendentes à vaga do STF se comportam longe dos holofotes, sem a pose de sempre.
Mais do que um Refrigerante
A Tubaína aqui vai além da bebida. Ela simboliza uma aproximação, um quebra-gelo, quase um teste de fogo social. Como a pessoa reage ao ser oferecido algo tão simples? Aceita com naturalidade? Faz cara feia? Demonstra surpresa?
São nessas horas, nessas miudezas do cotidiano, que Lula acredita conseguir enxergar o caráter de alguém. É como se diz por aí: o diabo mora nos detalhes.
Os Encontros Secretos
Os encontros vêm acontecendo discretamente no Palácio. Sem alarde, sem vazamentos - pelo menos não muitos. Os nomes circulam, é claro. A lista não é pequena, mas o presidente parece não ter pressa.
Ele quer conhecer, conversar, observar. Quer ver como cada um pensa, como reage sob pressão, como se porta diante de situações inusitadas. E oferecer Tubaína no meio de uma discussão sobre constitucionalidade certamente se encaixa como inusitado.
O que Esperar da Escolha?
Difícil dizer. O método é imprevisível, assim como os resultados. Alguns podem ver como falta de seriedade, outros como uma abordagem humana e genuína.
O fato é que o STF precisa de novos ministros, e a forma como estão sendo escolhidos já está dando o que falar. Resta saber se a Tubaína será realmente decisiva ou se é apenas mais um elemento folclórico na já tão peculiar política brasileira.
Uma coisa é certa: dificilmente esqueceremos esse capítulo peculiar da nossa história política. Quem diria que um refrigerante poderia ter papel tão importante na definição do futuro do Judiciário?