
Eis que a Justiça decidiu — e não foi dessa vez que as acusações contra Alexandre Kalil colaram. Numa reviravolta que muitos já esperavam (mas que outros tantos torciam contra), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais chutou para escanteio a denúncia que pesava sobre o ex-prefeito de Belo Horizonte.
O caso? Aquela velha história de dinheiro público supostamente usado para bancar pesquisas eleitorais. Sabe como é: quando o assunto é política, sempre tem alguém apontando o dedo. Só que, desta vez, o dedo escorregou.
Os detalhes que fizeram a diferença
Os desembargadores — aqueles juízes que decidem as grandes causas — bateram o martelo: faltou materialidade. Traduzindo para o português claro: não havia provas concretas o suficiente para sustentar a acusação.
E olha que a coisa vinha desde 2022, quando o Ministério Público resolveu abrir o baú das denúncias. Kalil, que na época já não estava mais no comando da prefeitura, sempre negou qualquer irregularidade. "Fake news jurídica", chegou a dizer em entrevistas.
O que dizem os números
Curiosamente, o valor em jogo — algo em torno de R$ 300 mil — parece mixaria perto dos escândalos que costumamos ver por aí. Mas, como diz o ditado, "de grão em grão..." Só que, neste caso, a galinha não botou o ovo da condenação.
Os advogados de defesa comemoraram com aquele alívio de quem escapou por pouco: "Decisão técnica, fundamentada e, acima de tudo, justa", declararam, quase em coro. Do outro lado, o MP manteve a pose séria — mas não adiantou.
E agora, José?
Com essa página virada, Kalil segue sua vida política sem esse peso nas costas. E a oposição? Bem, terá que arrumar outro assunto para atacar o ex-prefeito — porque esse aqui já era.
Resta saber se essa decisão vai esfriar os ânimos ou se será só mais um round nessa briga que parece não ter fim. Política em Minas, como em todo Brasil, nunca foi para os fracos de coração.