
Não foi nada discreto. Janaina Paschoal, deputada estadual conhecida por suas opiniões controversas, decidiu fazer das suas em um evento voltado para a comunidade LGBTQIA+ na capital paulista. E, claro, a reação foi imediata — e nada amigável.
Imagine a cena: um debate acalorado sobre direitos civis, com participantes engajados, quando, do nada, a parlamentar resolve subir no palco sem ser convidada. Nem precisamos dizer que o clima esquentou mais que café de padaria às 7h da manhã.
O que exatamente aconteceu?
Segundo testemunhas, Paschoal simplesmente pegou o microfone — sem cerimônia — e começou a discursar. Detalhe: o evento nem sequer a tinha na programação. "Foi uma invasão clara", comentou um organizador, ainda visivelmente irritado.
A plateia? Bem, não perdeu tempo. Vaias e gritos de "Fora!" ecoaram pelo local antes mesmo que ela conseguisse completar duas frases. Alguns chegaram a virar as costas, num protesto silencioso mas eloquente.
E a deputada? Como reagiu?
Ah, aqui a coisa fica interessante. Paschoal tentou, sim, continuar falando — quem a conhece sabe que ela não é do tipo que se intimida fácil. Mas a pressão da plateia foi tanta que, depois de alguns minutos (que devem ter parecido horas para ela), acabou cedendo e deixando o palco.
"Foi constrangedor", admitiu uma espectadora. "Mas também foi democrático. Ela quis impor sua presença onde não era bem-vinda, e as pessoas responderam."
O episódio reacendeu debates sobre liberdade de expressão versus respeito a espaços seguros. Enquanto alguns defendem que todos deveriam ter voz, outros argumentam que certos ambientes são criados justamente para proteger minorias de discursos hostis.
Uma coisa é certa: em tempos de polarização extrema, cenas como essa provavelmente vão se repetir. Resta saber quem aprende o quê com esses embates públicos — se é que alguém aprende.