Tempestade no STF: A posse de Edson Fachin na presidência do tribunal que deixou colegas com o ego ferido
Fachin no STF: tensão entre ministros explode

Parece que a tão falada harmonia entre os ministros do Supremo está com os dias contados. A posse de Edson Fachin na presidência do STF, longe de ser um evento pacífico, despertou ressentimentos que andavam meio adormecidos nos gabinetes da corte.

E olha que a coisa não foi nada sutil. Alguns colegas ficaram com a pulga atrás da orelha com a maneira como Fachin assumiu o comando. Dizem por aí que o ministro, conhecido por seu estilo mais reservado, deu sinais de que pretende conduzir o tribunal com mão firme - e isso, claro, não agradou a todos.

O que está por trás do mal-estar?

Bom, vamos com calma. O problema não está exatamente na pessoa de Fachin, mas nas expectativas que foram criadas - e frustradas. Você sabe como é: em Brasília, cada movimento é analisado sob lupa. E quando se trata do STF, então... cada gesto vira praticamente um tratado político.

O que aconteceu foi o seguinte: alguns ministros esperavam que a transição fosse mais... como dizer... colaborativa. Mas Fachin chegou mostrando que tem suas próprias ideias sobre como conduzir o barco. E isso, naturalmente, causou certo desconforto entre aqueles acostumados a um ritmo diferente.

Não é segredo para ninguém que o Supremo vive um momento delicado. Entre casos polêmicos e pressões políticas de todos os lados, a escolha do presidente nunca é uma mera formalidade. É como escolher o capitão de um navio durante uma tempestade: cada um tem sua opinião sobre qual rumo tomar.

Os bastidores que você não vê

Ah, os corredores do STF... se as paredes falassem, contariam histórias que fariam qualquer romance político parecer brincadeira de criança. Dizem que as reuniões têm estado mais tensas, os cumprimentos mais formais, os sorrisos mais contidos.

É aquela velha história: quando assume um novo líder, sempre há aqueles que se sentem preteridos, aqueles que esperavam mais influência, aqueles que temem perder espaço. E no Supremo, onde egos são do tamanho do Planalto Central, essas dinâmicas são ainda mais intensas.

O curioso é que Fachin sempre foi visto como uma figura conciliadora. Mas parece que a presidência traz consigo certas... responsabilidades que exigem posturas mais firmes. E firmeza, meu caro leitor, nem sempre é sinônimo de popularidade.

O que me preocupa - e deve preocupar a todos nós - é que essas rusgas internas podem acabar refletindo na qualidade das decisões do tribunal. Afinal, quando há desavenças entre os juízes, quem paga o pato é a justiça.

E agora, José?

O mandato de Fachin está só começando, mas já dá sinais de que será turbulento. Resta saber se esses atritos iniciais são passageiros - como aquela chuva de verão que molha tudo mas logo passa - ou se representam fissuras mais profundas na estrutura do tribunal.

Uma coisa é certa: os próximos meses no STF prometem. E nós, meros espectadores, teremos um lugar na primeira fila para assistir a esse drama institucional se desenrolar. Será que Fachin conseguirá acalmar os ânimos? Ou veremos essas tensões se transformarem em conflitos abertos?

Só o tempo dirá. Mas enquanto isso, uma coisa é incontestável: a política brasileira nunca decepciona quando o assunto é fornecer material para boas histórias.