E então, cá estamos nós diante de mais um capítulo da nossa sempre surpreendente cena política. O ministro Luís Roberto Barroso — sim, aquele mesmo que frequentemente ocupa as manchetes — resolveu contar um segredo que andava guardando a sete chaves. Ele vai pendurar a toga. Mas calma, não é pra já.
O prazo? 2026. Parece distante, mas no ritmo acelerado da política brasileira, é como se fosse depois de amanhã. A revelação veio durante uma daquelas conversas descontraídas que acontecem nos corredores do poder, mostrando que até os ministros do Supremo têm seus momentos de descontração.
Os detalhes que fazem a diferença
Barroso completará 70 anos em 2026 — e aí, segundo as regras do jogo, terá que dar adeus ao cargo. Mas sabe como é? Ele mesmo admitiu que não é nenhuma novidade. "Já está no calendário", disse com aquela naturalidade de quem já fez as contas e aceitou o destino.
O que muita gente não sabe — e isso é interessante — é que ele poderia ter saído antes. Bem antes. Em 2023, quando completou 65 anos, já tinha o direito de se aposentar. Mas preferiu ficar. Por quê? Talvez pelo mesmo motivo que nos faz adiar uma viagem ou prolongar uma conversa agradável: há coisas que valem a pena esticar.
E o que vem por aí?
Agora vem a parte que interessa aos observadores mais atentos. A saída de Barroso não é apenas mais uma mudança de pessoal. É — como diriam os mais dramáticos — o fim de uma era. Ele preside atualmente o TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, e essa função vai até 2024. Depois? Bem, depois o Supremo nunca mais será o mesmo.
Pense bem: estamos falando de um ministro que marcou época. Das decisões polêmicas aos votos que dividiram opiniões, Barroso sempre esteve no olho do furacão. Sua ausência vai criar um vazio que — é bom avisar desde já — será difícil de preencher.
O timing perfeito — ou quase
O ano de 2026 não foi escolhido ao acaso. É quando termina seu mandato no TSE e quando atinge a idade limite. Dois fatores que, juntos, criam o cenário perfeito para uma saída digna — sem pressa, sem correria, com tempo para despedidas.
E enquanto isso? A vida segue. O STF continua seu trabalho, o país não para, e Barroso — bem, Barroso ainda tem muita história para escrever antes do último capítulo.
Resta uma pergunta no ar: quem ocupará sua cadeira? Essa resposta — ah, essa — fica para o futuro decidir.
