
O Congresso Nacional parece estar com a faca e o queijo na mão quando o assunto são duas pautas polêmicas: a anistia para envolvidos em atos antidemocráticos e o fim do foro privilegiado. Mas calma lá — antes que alguém comece a soltar fogos, é bom lembrar que o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, não está nem perto de virar realidade.
Parece que os parlamentares estão divididos entre o desejo de agradar certos setores e o medo de criar um terremoto institucional. A anistia, defendida por alguns como "pacificação", é vista por outros como um perdão perigoso. Já o foro privilegiado... bem, esse é um osso duro de roer há décadas.
O jogo político por trás das cenas
Nos bastidores, o clima é de calculismo eleitoreiro. Alguns deputados — aqueles que adoram um holofote — estão empurrando essas pautas com unhas e dentes. Outros, mais pé no chão, preferem não mexer nesse vespeiro.
E Moraes? O ministro virou alvo preferencial de certos grupos, mas tirá-lo do cargo parece mais fantasia do que realidade. Até porque, convenhamos, o STF não é exatamente conhecido por ceder a pressões políticas.
O que esperar nos próximos capítulos?
- A anistia pode avançar, mas com restrições — nada de carta branca
- O foro privilegiado deve sofrer alterações, mas dificilmente será extinto
- Quanto ao impeachment... melhor não segurar a respiração
No fim das contas, o que temos é mais um capítulo da novela política brasileira — com direito a suspense, drama e, claro, muita retórica vazia. Fiquem ligados, porque esse roteiro promete reviravoltas.