
Numa jogada que promete abalar ainda mais as já frágeis fundações da economia russa, Volodymyr Zelensky acaba de revelar — com aquela determinação característica que o mundo aprendeu a reconhecer — que está trabalhando lado a lado com a União Europeia num novo e robusto pacote de sanções. A notícia veio à tona durante uma de suas costumeiras transmissões online, aquelas que ele faz direto de Kiev, muitas vezes sob o som de sirenes.
Não é de hoje que o presidente ucraniano vem pressionando por medidas mais duras — e ele não disfarça a urgência. "Estamos cooperando ativamente com a UE", disparou, sem rodeios. O tom era sério, direto. Quase um ultimato. A mensagem subliminar? O tempo da hesitação acabou.
O Que Esperar Dessas Novas Medidas?
Bom, os detalhes específicos ainda estão sendo costurados nos corredores de Bruxelas, é claro. Essas coisas nunca são simples. Mas as entrelinhas e o histórico nos dão pistas valiosas. O alvo provável? Setores que ainda conseguem respirar com algum fôlego na Rússia: energia, claro, sempre energia, mas também a maquinaria pesada da indústria de defesa e, quem sabe, até aqueles intrincados nós do sistema financeiro que ainda escaparam do cerco anterior.
É uma dança delicada, para ser sincero. De um lado, a necessidade premente de estrangular o financiamento da máquina de guerra de Putin. Do outro, o receio constante — principalmente de alguns países europeus — de um efeito boomerang, um tiro que saia pela culatra e acabe atingindo a já combalida economia do Velho Continente. Um equilíbrio frágil, pra dizer o mínimo.
Zelensky, no entanto, parece estar com pouca paciência para equilíbrios. A fala dele foi um misto de anúncio diplomático e um lembrete contundente: o apoio ocidental não pode esmorecer, não agora. Cada novo dia de conflito é um teste para a unidade do bloco. E ele sabe disso melhor do que ninguém.
O que isso significa na prática? Pressão. Muita pressão. Econômica, política, moral. É uma guerra que não se decide apenas nos campos de batalha com tanques e drones, mas também em mesas de reunião e em comunicados como este. O mundo todo está de olho, e as apostas são altíssimas. Resta saber se a nova rodada de sanções será a gota d'água ou apenas mais um capítulo nesse longo e doloroso conflito.