
Numa reviravolta que deixou analistas de plantão com os cabelos em pé, Donald Trump soltou o verbo durante um almoço em Mar-a-Lago. Segundo ele, Vladimir Putin estaria "mais do que disposto" a fechar um acordo direto com Emmanuel Macron. E olha que não foi um comentário qualquer — veio carregado daquelas entonações dramáticas que só o ex-presidente sabe entregar.
"O Putin? Tá querendo fazer negócio, pode anotar aí", disparou Trump, entre uma garfada e outra de seu bife bem passado. "Mas não vai ser fácil, não. Macron é um cara inteligente, sabe jogar o jogo."
O que está por trás dessa movimentação?
Fontes próximas ao Kremlin — aquelas que preferem falar sob condição de anonimato — sugerem que a Rússia estaria buscando uma saída elegante para o impasse na Ucrânia. Macron, por sua vez, vem se destacando como mediador informal na Europa, mesmo com as críticas que recebe de outros líderes.
Não é de hoje que o presidente francês tenta equilibrar-se numa corda bamba: de um lado, a pressão da OTAN; do outro, o desejo de evitar uma escalada nuclear. E agora, parece que Putin decidiu jogar uma boia justamente na direção dele.
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Curiosamente, a Casa Branca atual mantém um silêncio quase ensurdecedor sobre o assunto. Será estratégia ou desconforto? Difícil dizer, mas o clima em Washington está mais tenso que festa de família com política no cardápio.
E os ucranianos nisso tudo?
Ah, essa é a parte que dói. Enquanto os grandes jogadores conversam nos bastidores, Kiev segue segurando as pontas sob bombardeios intermitentes. Um oficial ucraniano, que pediu para não ser identificado, resumiu a situação com ironia amarga: "Ótimo, mais uma reunião onde decidem nosso futuro sem nos convidar".
Macron, é claro, nega qualquer acordo paralelo. "Todas as discussões envolvem nossos aliados", garantiu num tom que não convenceu nem os repórteres mais distraídos. Mas entre o que se diz e o que se faz... bem, aí já é outra história.
O certo? O tabuleiro geopolítico está mais instável que café em trem bala. E se Trump está certo sobre as intenções de Putin, preparem-se — 2025 promete capítulos dignos de thriller político.