
Parece que a estratégia de segurança do governo Trump está ganhando novos capítulos — e não menos controversos. Depois daquela confusão toda em Portland, onde agentes federais enfrentaram protestos e críticas ferrenhas, agora é a vez de Chicago entrar no radar da Casa Branca.
O anúncio chegou como um daqueles tweets presidenciais que deixam todo mundo de cabelo em pé. Trump basicamente disse: "Enviaremos forças federais para Chicago imediatamente". Simples assim. E olha que Chicago já está na mira dele há tempos, com o presidente frequentemente citando a cidade como exemplo de "falta de controle" sobre a violência.
O que significa essa medida na prática?
Bom, a ideia é que agentes do Departamento de Segurança Interna e outras agências federais atuem junto à polícia local. Mas aqui mora o perigo — em Portland, a atuação desses agentes gerou acusações pesadas de abuso de autoridade e violação de direitos.
Imagina a cena: agentes sem identificação clara, retirando pessoas das ruas em viaturas não marcadas... Foi esse o cenário que causou furor em Oregon. E agora Chicago se prepara para receber basicamente o mesmo "tratamento".
Não é exagero dizer que a cidade está entre as mais violentas dos EUA — os números de homicídios realmente assustam. Só que a solução federal... bem, essa é a grande questão que divide opiniões.
As reações não demoraram
Do lado democrata, a gritaria foi imediata. A prefeita de Chicago, Lori Lightfoot, que antes havia pedido ajuda federal, agora parece ter mudado de ideia — ou pelo menos quer garantir que as regras do jogo sejam diferentes das de Portland.
Ela chegou a dizer que "não toleraria tropas federais aterrorizando nossos residentes". Palavras fortes, né? Mas a verdade é que muitos prefeitos e governadores democratas estão vendo essa medida como pura estratégia eleitoral — uma forma de Trump se mostrar "duro com o crime" antes das eleições.
Por outro lado, o governo federal insiste que está apenas cumprindo seu papel. O secretário de Segurança Interna, Chad Wolf, não economizou nas palavras: "A cidade precisa de ajuda e nós vamos fornecer".
E o povo, o que acha?
Ah, essa é fácil — está todo mundo dividido. Tem quem ache que finalmente algo será feito para conter a violência. Outros temem que a situação possa piorar, com confrontos entre manifestantes e as tais tropas federais.
E não podemos esquecer o timing político. Estamos a poucos meses das eleições americanas, e esse tipo de medida sempre gera bastante atenção na mídia. Convenientemente, não?
O fato é que Chicago se tornou o novo palco desse embate entre governo federal e autoridades locais. Resta saber se a intervenção trará os resultados prometidos ou se será mais um capítulo conturbado na já complexa relação entre Trump e as grandes cidades americanas.
Uma coisa é certa: os olhos do país — e do mundo — estarão voltados para Chicago nas próximas semanas. E a pressão, bem, essa só aumenta.