Trump Vira o Jogo e Elogia Lula: 'Química Excelente' Deixa Bolsonaro de Lado
Trump elogia Lula e ignora Bolsonaro em surpresa

Eis que o imprevisível Donald Trump resolveu mais uma vez surpreender a todos. Numa dessas reviravoltas que só a política internacional é capaz de proporcionar, o ex-presidente americano deixou cair uma bomba durante um comício na Carolina do Sul neste sábado. E que bomba.

O que era para ser mais um discurso típico de campanha transformou-se num momento histórico para as relações Brasil-EUA. Trump, conhecido por sua aliança pública e notória com Jair Bolsonaro, simplesmente virou o jogo. E como virou.

O Elogio que Abalou as Redes Sociais

"Tivemos uma química excelente, uma relação fantástica". Parece brincadeira, mas essas palavras foram dirigidas a ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva. Sim, o mesmo Lula que Trump tanto criticou no passado. A mudança de tom foi tão abrupta que deixou analistas políticos literalmente de queixo caído.

E onde estava Bolsonaro nessa história? Bom, essa é a parte mais curiosa. O ex-presidente brasileiro, que sempre se apresentou como grande aliado de Trump, foi simplesmente ignorado. Nada de menções, nada de saudações, zero. Um silêncio que fala mais alto que mil palavras.

Reações Imediatas: do Assombro à Incompreensão

As redes sociais, claro, entraram em combustão espontânea. De um lado, apoiadores de Bolsonaro manifestando incredulidade. Do outro, simpatizantes de Lula comemorando o que chamaram de "reconhecimento internacional". E no meio, todo mundo tentando entender o que diabos acabou de acontecer.

Não é todo dia que se vê um republicano conservador elogiando um líder de esquerda. A política, como sempre, prova ser mais complexa que as simplificações maniqueístas que tanto gostamos de fazer.

O Contexto que Explica (ou Não) a Surpresa

Trump, vale lembrar, está em plena campanha para as eleições americanas de 2024. Especula-se que o gesto possa ser calculado para atrair eleitores moderados ou mesmo para enviar mensagens a outros líderes internacionais. Mas convenhamos: ninguém esperava por Lula.

O encontro entre os dois ocorreu durante a cúpula do G20 na Índia, em setembro do ano passado. Na época, passou relativamente despercebido. Agora, ganha contornos de peça central numa estratégia que ainda estamos tentando decifrar.

O que isso significa para o futuro das relações bilaterais? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico acaba de ganhar uma movimentação inesperada. E como diz o velho ditado, em política, não existem inimigos permanentes – apenas interesses.

Resta saber como Bolsonaro reagirá publicamente ao fato. Até o momento, silêncio absoluto de seu lado. Um silêncio que, convenhamos, é bastante eloquente.