O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca para discutir um plano que vem gerando polêmica internacional: a possível expulsão de palestinos da Faixa de Gaza.
Segundo fontes próximas ao encontro, a proposta incluiria a realocação de civis palestinos para outros países, sob o argumento de "reduzir tensões" na região. O tema, no entanto, é visto por especialistas como uma violação aos direitos humanos e ao direito internacional.
Detalhes do controverso plano
O projeto, que já havia sido ventilado em 2018, ganhou novos contornos durante a reunião. Entre as ideias discutidas estariam:
- Incentivos financeiros para países que aceitassem receber palestinos
- Pressão diplomática sobre nações árabes
- Reestruturação demográfica da região de Gaza
Reações internacionais
A comunidade árabe já se manifestou contra a proposta, classificando-a como "limpeza étnica disfarçada". Organizações de direitos humanos alertam para o potencial de agravar a crise humanitária na região.
Enquanto isso, o governo israelense defende a medida como necessária para "garantir a segurança de Israel". Analistas políticos apontam que o timing do anúncio pode estar relacionado às próximas eleições em Israel.
Impacto nas relações EUA-Oriente Médio
O posicionamento de Trump, que mantém estreitos laços com Netanyahu, pode redefinir o papel dos Estados Unidos como mediador no conflito israelo-palestino. Especialistas temem que a proposta prejudique ainda mais o já frágil processo de paz na região.
